A Síndrome de Hellp é uma complicação obstétrica grave e normalmente surge como consequência da pré-eclâmpsia.
O termo HELLP deriva do inglês e refere-se a associação de intensa hemólise (Hemolysis), comprometimento hepático (Elevated Liver enzymes) e consumo de plaquetas (Low Platelets), em pacientes com pré-eclâmpsia. Essas alterações podem colocar em risco a vida da mãe e do bebê.
É fundamental que a Síndrome de Hellp seja identificada e tratada o mais rápido possível, para impedir problemas como insuficiência renal, edema agudo do pulmão, descolamento de placenta, complicações no fígado e até mesmo o óbito da gestante ou do bebê.
Os principais sintomas incluem:
Para diagnosticar a doença é preciso consultar em um pronto socorro com atendimento obstétrico, que irá identificar os sintomas relatados pela gestante e através de exames laboratoriais irá fechar o diagnóstico.
Devido a evolução grave, rápida e progressiva da doença, o tratamento deve incluir: monitorização + estabilização da paciente e dos sintomas, com anti hipertensivos, analgésicos, hidratação, sulfato de magnésio para prevenção de Eclâmpsia e proteção neural fetal (para prematuros extremos), reserva de CTI e sangue (devido ao alto risco de sangramento) + interrupção da gestação pela via mais rápida, que geralmente corresponde a cesariana.
Nesse caso, geralmente o procedimento tem objetivo de proteger a mãe e o feto, já que pode ocorrer rotura hepática e descolamento de placenta, com altas taxas de letalidade. Dessa forma a mãe da luz ao filho para salvar seu filho e o filho da luz à mãe para salvar a mãe.
Infelizmente, muitas vezes o diagnóstico não é feito em tempo hábil e assim, a taxa de mortalidade é alta.
Por isso: Busque ajuda médica sempre!