Líbido Feminina. Saiba o que pode afetá-la e o que fazer para aumentá-la.

Líbido Feminina. Saiba o que pode afetá-la e o que fazer para aumentá-la.

Diferente do homem, a sexualidade feminina é muito mais complexa.

É muito comum ouvir no consultório: "Dra., me dê alguma coisa para não acabar com o meu casamento, já que tenho fugido do meu marido".

Mas o diagnóstico da disfunção sexual por si só não determina tratamento medicamentoso. Por isso é necessário identificar o fator que culminou com a disfunção. O quadro da imagem postada evidencia os fatores associados às disfunções sexuais femininas, envolvendo alguns dos aspectos abaixo:

  • Doenças crônicas;

  • Uso de medicamentos, como anticoncepcionais e antidepressivos;

  • História de abuso;

  • História de traição ou quebra de contrato entre o casal;

  • Tabus e mitos envolvidos na sexualidade;

  • História de repressão sexual;

  • Relacionamento intelectual, social, afetivo e sexual (incluindo a atração sexual) com o parceiro;

  • Bem estar físico e mental;

  • Auto-estima;

  • Qualidade alimentar, do sono e atividades físicas;

  • Desconhecimento da anatomia;

  • Dor, entre outros.

Podemos então ver a complexidade de cada caso e cada casal, já que o mesmo parceiro pode ter sentimentos e relações completamente diferentes com pessoas diferentes.

Após avaliar as causas, a educação sexual será o primeiro passo no tratamento de qualquer queixa sexual ou disfunção.

O médico então deve orientar sobre as fases da resposta sexual: desejo, excitação e orgasmo e o paciente interessado pode fazer suas pesquisas sobre o assunto.

  • Desejo sexual — É uma sensação de vontade de ter relação sexual que gera bem-estar.

  • Excitação sexual — É uma sensação de prazer na vulva e na vagina que gera sensação de prazer sexual. Ocorre o intumescimento da genitália pelo aumento do aporte de sangue para essa região, que fica úmida pela lubrificação da vagina.

  • Orgasmo — São múltiplas contrações prazerosas na genitália, sendo a primeira mais intensa.

Então, em relação a disfunções de DESEJO sexual, é preciso levar em conta que, se o relacionamento conjugal não for satisfatório, as medidas para melhorar tal disfunção são quase sempre ineficazes.

O tratamento vai ser direcionado de acordo com o fator causal, incluindo medicamentos (hormonais e não hormonais) e terapia psicológica e/ou sexual.

Vale lembrar que a inibição da resposta sexual envolve a ação da serotonina (5-HT), endocanabinóides e opiáceos, enquanto a excitação sexual envolve a ocitocina (OXT), a norepinefrina, a dopamina e o sistema de melanocortina.

No caso da terapia hormonal, ela terá benefício comprovado em pacientes climatéricas (com menores níveis de circulação de estrogênio), cuja hipótese de disfunção seria "exclusivamente" a queda hormonal. Nos casos de atrofia genital, os hormônios locais e lubrificantes são fundamentais. A testosterona fica indicada para quem já iniciou a reposição hormonal e ainda não teve resposta.

Testosterona não é aprovada pela Anvisa em outros casos e os trabalhos não comprovaram seu benefício.

É importante lembrar que a mulher tem NORMALmente menores níveis de testosterona e isso não é patológico (mas falarei mais dessa questão em outro momento).

Tratamentos não hormonais o incluem:

  • Finasterida;

  • Bupropiona;

  • Trazodona;

  • Terapia sexual;

  • Terapia cognitivo comportamental;

  • Técnicas de atenção plena;

  • Acupuntura.

Devido então a complexidade de cada caso... Marque uma consulta.

Gostaria de agendar uma consulta ou exame em Belo Horizonte? Entre em contato conosco clicando aqui.

Dra Camila Rios Bretas

Cirurgia, Ginecologia e Acupuntura

camilariosb@gmail.com

FORMAÇÃO ACADÊMICA 2007 - 2012 | Graduação em medicina pela Fundação Educacional Lucas Machado - Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais.2013 - 2015 | Residência médica em cirurgia geral pela Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais -...

Atendimento ao Paciente
Ficou com alguma dúvida?
Converse conosco no Whatsapp
chat