Histerectomia: quando ela se torna opção para miomas

Histerectomia: quando ela se torna opção para miomas

Os miomas uterinos são um transtorno que acometem até 50% das mulheres ao longo da vida, de acordo com a Febrasgo e metade delas podem ter algum sintoma, como dor ou sangramento.

Devido aos sintomas, a miomatose é responsável por 300 mil cirurgias para remoção do útero (Histerectomia) por ano no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde.

Normalmente, esse procedimento é recomendado nos casos em que a mulher tem sua qualidade de vida prejudicada, tanto pelo aumento desenfreado do ciclo menstrual, que pode provocar dores, inchaço e anemia, quanto pelos transtornos desencadeados pela compressão dos órgãos vizinhos, como vontade de urinar recorrente e prisão de ventre. Dores na relação sexual também são muito frequentes.

A histerectomia não deveria ser a primeira opção de intervenção e outras alternativas para preservação uterina devem ser discutidas, por ser uma cirurgia definitiva, em relação a fertilidade e invasiva devido aos riscos.

Como já discuti nos posts anteriores, tratamento clínico hormonal associado aos sintomáticos e acupuntura, DIU hormonal, Miomectomia são opções ao tratamento.

Mas em caso de prole definida, útero muito aumentado e sintomas que não melhoram com tratamento conservador, a Histerectomia torna-se a melhor opção, sendo segura na maioria das vezes. Ela pode ser realizada via vaginal, abdominal ou através de videolaparoscopia.

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Dra Camila Rios Bretas

Cirurgia, Ginecologia e Acupuntura

camilariosb@gmail.com

FORMAÇÃO ACADÊMICA 2007 - 2012 | Graduação em medicina pela Fundação Educacional Lucas Machado - Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais.2013 - 2015 | Residência médica em cirurgia geral pela Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais -...

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