O câncer do colo do útero, também chamado de câncer cervical, é causado pela infecção por alguns tipos de papilomavírus humano - HPV (chamados de alto risco oncogênico).
Este papilomavírus humano é frequente, mas em sua maioria não resulta na doença. Só há diagnósticos positivos uma vez que tem-se a alteração celular na região genital, o que pode ser detectado por meio do exame de papanicolau (que também é conhecido como preventivo).
O uso de preservativo durante as relações sexuais é fundamental para diminuir o risco de transmissão e infecção pelo papilomavírus humano.
Atualmente, existe a vacina contra o HPV, fornecida aos meninos (11 a 14 anos) e meninas (9 a 14 anos) na rede pública e após tal faixa etária, na rede privada. De preferência deve ser realizada antes do início da vida sexual, também com benefício após.
No caso de tumores pequenos ou microscópicos não há sintomas! Em lesões maiores, os sintomas são: corrimento vaginal amarelado com odor desagradável, sangramentos vaginais irregulares, sangramento após a relação sexual, além de dores na região do baixo ventre.
Nos estágios mais avançados, a paciente pode apresentar dores pélvicas de forte intensidade, anemia, dores na região lombar, alterações miccionais e no hábito intestinal.
Essas lesões precursoras são descobertas durante a realização do exame preventivo e biópsia. Por isso, é fundamental que as mulheres procurem um médico periodicamente. Quando o tumor é detectado no início, há chance de cura na maioria dos casos.
A prevenção é a melhor estratégia! A avaliação regular com um ginecologista, com a coleta do material do preventivo e a pesquisa da presença de HPV, pode promover a detecção nas fases iniciais da doença, inclusive antes do desenvolvimento do câncer propriamente dito, evitando que a lesão evolua para tal.